Tem dias que mesmo que eu tente dizer o que se passa e como estou me sentindo,nem sei como explicar,nem por onde começar.

Estão todos olhares, acontecimentos e palavras gravados dentro de mim agora, mas não se juntam de forma a que eu possa descrever.

É um sentimento que eu tenho dentro de mim, mas que não consigo mais definir. Não sei mais se é muita felicidade,muito amor,muita angustia,medo , insegurança - não sei.


Queria entender porque as vezes tudo que sinto parece não ser suficiente,vivo me esforçando e me afundando nas minhas expectativas, mas por vezes perco as forças ao perceber que meu melhor não é também suficiente.

Começa a acontecer ainda mais confusão na minha cabeça, me sinto fragilizada diante de algumas situações em que eu sinto que nada posso fazer,não existe nada que me dê forças.

Logo eu que cheguei até aqui desisto por agora,vou trabalhar , depois vou para um lugar calmo pensar o porque de tudo.

Diante de tudo que eu desejo e de tudo que amo, a pergunta é - até quando eu consigo ?

Aprendi que nunca é tarde para ser feliz, e nem cedo demais para um começo. Percebo todos os dias, o quão é importante dar valor ao que somos e ao que temos.

Me importo com as injustiças que existem.

Gostaria de fazer algo para que as coisas fossem melhores e acredito que posso.

Amo incondicionalmente os animais!

Nas dificuldades eu me supero !

Acredito plenamente em Deus, acho que há um sentido melhor em todas as experiências que passamos em nossas vidas.

Minha família é muito importante, existem coisas que somente posso compartilhar com eles, pois são a base da minha vida, eu sou a deles.

Neles eu encontro a coragem que as vezes me falta.

Meus amigos são muito especiais para mim e fazem uma grande diferença. Valorizo muito minhas piculinas, xispitas e delicinhas cremosas que eu tenho. rs
São essas pessoas que nos ajudam a levantar a cada tombo que levamos.

Não preciso de muito para me sentir realizada, apenas as coisas simples da vida me satisfazem.

Admiro pessoas honestas, leais, inteligentes e felizes, não gosto de falsidade,mentiras e inveja, acho que esses sentimentos não levam ninguém a lugar algum.

Aprendi que eu não posso buscar a minha felicidade em alguém, devo buscá-la em mim mesma e assim irei atrair pessoas e coisas boas.

E como qualquer ser, as vezes eu preciso errar para aprender.

Tenho segredos, como todos, o que difere é apenas a forma que eu os escondo.

Penso que todos somos capazes, a única diferenca é que algumas pessoas não fazem a menor idéia do poder que possuem.

Já chorei por amor, já cheguei a pensar que fosse para sempre. Já me arrependi e já causei em alguém esse mesmo sentimento.

Já tive muito medo de ficar sozinha, mas aprendi a enfrentar isso. Já senti um enorme vazio sem nem ao menos saber o que é que faltava.( ou no fundo sabia sim)


Penso muito no meu futuro, e pretendo realizá-lo da melhor forma possível.

Mas sei que nem sempre posso ter tudo sob controle, e acho que a vida seria muito chata se assim fosse. Gosto da liberdade,acho que todos tem o direto de tê-la e de nunca perdê-la.

Confesso que tenho um padrão a seguir, como se fosse uma orientação para onde devo ir, porém de vez em quando gosto de fugir do tradicional... mas só de vez em quando! ;)

'Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. '



Olhe para o relógio Camila: hora de ACORDAR.

Um velho sábio descreveu certa vez:

- Dentro de mim, existem dois lobos: um deles é cruel e mau, o
outro, muito bom. Os dois estão sempre brigando.

Quando perguntaram qual dos lobos ganharia a briga, o sábio
parou, refletiu e respondeu:

- Aquele que eu alimento.

Aprendi uma coisa importante - que a vida, sempre muito prestativa, nos ensina muito com a dor.
Recomeçar.. dói, se temos saudades dos amigos que partiram.. dói, quando você vê que alguém mente ou omite coisas, você não pode falar e exigir nada, dói, lembrar da inocência das brincadeiras de infância, dói, ter sentimentos preciosos e não ter coragem de dizer, dói.. lembrar das gargalhadas nas noites intituladas cheias de pão de queijo com leite condensado na casa das amigas, dói , amar demais , também dói.
Dói até sentir saudades do que nunca se viveu de fato, mas que era tão bom nos sonhos de olhos abertos que também, dói.

Enfim, a filosofia do dia é que :

As pessoas sempre pensam que o amanhã vai ser melhor e acabam por deixar de viver o hoje pensando no que virá.Vejo muito isso acontecer por aí.
Daí, quando olhamos para trás, percebemos que o tempo que foi perdido não está à venda no mercadinho da esquina ou em algum site na internet.

Perder tempo é também sentir saudade de uma vida que não vivemos, e isso também dói.

Gente, estou perdendo o medo de viver e de satisfazer minhas vontades.

Esse ano completo 28 anos e se por um lado não sinto que já vivi meus quase 10.270 dias, por outro tenho a sensação de que já vivi muito mais do que isso. Incrível !

Confesso que ela, essa sensação, veio depois que comecei a me olhar de forma diferente no espelho, hoje me vejo como uma mulher de verdade.

Hoje, os ponteiros do relógio não me assustam mais, a falta de viver é que me deixa bem apreensiva.
Tenho sentido uma preeeessa de viver, já perdi tanto tempo.Fui deixando muito para depois, acho que esperei demais.

Por isso me nego a desperdiçar meu tempo com os irritantes “se”,”será”, “talvez”, “quem sabe” ou “depois eu decido”.

Aprendi que para viver e sentir com essência, com qualidade, é preciso coragem para lutar pelos sonhos, desejos, sentimentos.

O brilho nos meus olhos desde então, passou a ser mais importante do que qualquer outra coisa, e aprendi também que para eles brilharem preciso ter consciência de que eu sou o ser mais importante nessa minha existência.

Isso quer dizer, chega de pena, nada de dar ouvidos a dor e as lamentações.

A vida é como ela tem que ser se assim permitirmos, a gente vive para ser feliz... para isso , a vida e o coração, PRECISAM estar em sintonia. Se não PUFT- esquece! Não é felicidade.

Sou uma mulher vaidosa, beirando no complexo exagerado, mas estou amadurecendo isso também, ou melhor.. vendo de outra forma alguns detalhes.

As marcas que insistem em aparecer em meu rosto, em meu corpo, são apenas indícios de que eu vivi, sofri, chorei, mas também de que eu amei, fui amada, dei cólo, dei vida e recebi afago.

As pedras da vida me fizeram tropeçar muitas vezes, mas a cada vez que eu me erguia me via mais forte e dona de mim.
E se quer saber, tenho um baita orgulho porque não deixei que a raiva, a mágoa, o ódio, a tristeza, ou qualquer outro sentimento ruim permanecesse no meu coração apesar de tudo.

Passo tudo em uma peneira, aprendi a fazer isso, por mim.

E embora, por diversas vezes muitos tenham me provado do contrário, acredito fielmente no lado bom das pessoas, eu acredito no amor - e quero continuar a acreditar, porque perder essa crença seria desistir de mim mesma. Eu sou uma pessoa que ama.

Quero viver e criar muitas saudades, dos momentos,lembranças, dos sentimentos, mesmo sabendo que um dia poderão deixar de ser e assim elas também poderão doer.

Porque, infinitamente pior do que sentir a dor da saudade, é quando o coração chora porque está vazio de lembranças.

Ontem eu vivi mais uma vez,lembrar dele, do meu ontem, é bom demais.

Hoje é a lembrança de amanhã. Amanhã eu venho contar, o dia ainda não acabou !

Interessante é ter tempo !!!

Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes.

Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.

A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, cuido dos meus filhos, telefono sempre para meus pais, procuro minhas amigas, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, e, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.

Segundo: a NÃO sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por NADA, aliás.

Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher.

E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante.

Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender e agradar a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.

É ter TEMPO. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. CINCO DIAS!
Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar.(Oh-ow)
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de EXISTIR.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda MUITO ANTIGA.

Acredita que, se não for SUPER, se não for MEGA, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.

Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante.